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GRAUS CRÍPTICOS

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O Rito Críptico / Maçonaria Críptica

Os Conselhos de Maçons Crípticos formam o corpo central do Rito de York da Maçonaria. Um Mestre Maçom pode se juntar a um Capítulo de Maçons do Arco Real e receber os Graus Capitulares. Após serem exaltados ao Grau de Maçom do Arco Real, ele pode buscar ainda mais conhecimento na Maçonaria, juntando-se a um Conselho de Maçons Crípticos.

Nenhum Rito da Maçonaria se destacou tanto por si só quanto a série de Graus conhecida como o Rito Críptico, ou também como Maçonaria Críptica.

 

Sua popularidade é bem merecida, pois não há, em toda a Maçonaria, Graus mais belos ou significativos do que aqueles que são concedidos em um Conselho de Maçons Crípticos. Uma das razões para sua popularidade é que ele completa uma história, uma alegoria Maçônica. A Maçonaria é muito filosófica e ensina seus ideais através de histórias e alegorias. Essa filosofia é moralista e religiosa, e, no entando, a Maçonaria não é uma religião ou uma substituta para qualquer religião. Um dos requisitos para filiação na Maçonaria é uma crença professa em Deus e na vida eterna. É mandatório que um homem professe a sua fé pessoal em um Ser Supremo antes de se tornar um Maçom. A Maçonaria nunca tenta modificar a crença de ninguém. Ela não oferece teologia ou um plano de salvação. Entretanto, ela sim oferece um plano moral para ser utilizado neste mundo, deixando para o Maçom que busque em sua própria religião pela salvação para o próximo mundo.

 

A Antiga Maçonaria Críptica se baseia na história da preservação, perda e recuperação da Palavra. A Palavra representa a busca do homem pelo propósito da vida e a natureza de Deus. A Maçonaria Simbólica, como a vemos na Loja, ensina a perda da Palavra e a esperança por sua recuperação. A Maçonaria do Arco Real, como vemos no Capítulo, ensina sobre sua redescoberta. A Maçonaria Críptica, como vemos no Conselho, completa essa história nos contando sobre a preservação inicial da Palavra.

  

 

Origem dos Graus

 

Assim como muitos Graus Maçônicos, as origens dos Graus da Maçonaria Críptica estão envoltos em mistério. Há mais de duzentos anos, os Graus de Mestre Real e Mestre Seleto surgiram. Instrutores Maçônicos itinerantes, viajando pelo Leste dos Estados Unidos, conferiam esses Graus a Maçons enquanto se enveredavam nas instruções dos Graus Simbólicos (Loja) e Capitulares (Capítulo). Até mesmo um Supremo Conselho do Rito Escocês chegou a incluir o Grau de Mestre Seleto como um de seus Graus "avulsos". Porém, esses belos Graus não permaneceriam avulsos e separados por muito tempo.

 

Um Conselho foi formado na Cidade de Nova York como "Columbian Grand Council" #1, em 1810. O Estado de Connecticut constituiu o primeiro Grande Conselho em 1819. Em Virginia e em West Virginia os Graus se desenvolveram nos Capítulos de Maçons do Arco Real, onde ainda permanecem. Nos anos 1870, um Grande Conselho Geral foi formado para os EUA. Hoje, esse General Grand Council é composto pela maioria dos Grandes Conselhos nos EUA e diversos Conselhos e Grandes Conselhos fora do continente Norte Americano.

  

 

O Nome "Críptico"

 

Os Graus do Rito de York são classificados como Simbólicos (Loja de Mestres Maçons), Capitulares (Capítulo de Maçons do Arco Real), Crípticos (Conselho de Maçons Crípticos) e Ordens de Cavalaria (Comendadoria de Cavaleiros Templários). O Rito Críptico tem seu nome derivado do cenário do Grau de Mestre Seleto, que se passa na cripta subterrânea abaixo do Templo do Rei Salomão. O termo "Críptico" significa "oculto", e por isso é utilizado para descrever esses Graus. O último da série dos Graus Crípticos não é críptico em si, pois não cumpre o requisito de se passar em uma câmara. Esse Grau pode ser considerado como um dos Graus avulsos do Rito Críptico, visto que ele não possui conexão nem com a história nem com o simbolismo dos Graus de Mestre Real e Mestre Seleto.

  

 

A Cripta e os Mistérios

 

Estudantes da Bíblia e arqueólogos sabem das câmaras ou criptas sob o Templo do Rei Salomão. Provavelmente, Graus Maçônicos não eram de fato conferidos nessas criptas. No entanto, tal lenda persiste pela Maçonaria. As lendas contidas nesse sistema de Graus formam uma bela alegoria ou história. O autor Maçônico Albert G. Mackey, MD, escrevendo sobre a cripta, diz: "A cripta era, portanto, nos Antigos Mistérios, simbólica do túmulo; pois uma iniciação era simbólica da morte, apenas onde a Divina Verdade pode ser encontrada. Os Maçons adotaram a mesma ideia. Eles ensinam que a morte nada mais é que o início da Vida; que se o primeiro, ou evanescente, Templo de nossa vida transitória estiver na superfície, devemos descer à cripta secreta da morte antes que possamos encontrar o depósito sagrado da Verdade, que adorna nosso segundo Templo da Vida Eterna". Tal ensinamento não é incomum na Maçonaria, visto que, como dissemos antes, os requisitos para filiação à Maçonaria incluem uma crença professa em Deus e na vida eterna.

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O Mestre Real

 

Este é o primeiro grau do Rito Críptico conferido nos Estados Unidos da América. Os candidatos que recebem o diploma ficam impressionados com seu ritual digno e seus ensinamentos relevantes. Ele contém uma seção que é geralmente considerada como uma excelente exibição de simbolismo e conteúdo da filosofia. As apresentações ritualísticas no grau explicam os artigos contidos no Santo dos Santos do Templo do Rei Salomão, incluindo a Arca da Aliança. Seu conhecimento é essencial para aqueles que desejam compreender plenamente os graus anteriores. Os personagens principais do Grau são Hiram Abiff e Adoniram.

 

 

 

O Grau de Mestre Seleto

 

O grau de Mestre Seleto nem sempre foi associado ao de Mestre Real. Jeremy Cross, um conferencista maçônico itinerante, autor e educador do início dos anos 1800, é considerado pela maioria dos escritores por ter combinado os dois graus em um rito. Há fortes evidências para apoiar a teoria de que o grau veio de um grau semelhante no Rito Escocês chamado Secretário Íntimo ou Grande Cobridor do Rei Salomão. Independentemente de sua origem, a lenda deste grau é antiga.

 

A cena deste grau é colocada na abóbada subterrânea do Templo do Rei Salomão. Os eventos que caracterizam o grau são comoventes o suficiente para torná-lo um de intenso interesse. Os personagens principais neste grau são o Rei Salomão e um amigo particular.

 

 

O Super Excelente Mestre

 

Como afirmamos, o grau de Super Excelente Mestre não é um grau da Cripta. Mas, relaciona eventos que levam à recuperação da Palavra perdida. Este grau fala lindamente de um período da história no qual todos os maçons estão interessados, aquele período após a destruição do Primeiro Templo. A essência do grau é predita na apresentação do Peregrino Principal no Grau do Arco Real quando ele faz a seguinte referência: "Zedequias tinha vinte e um anos quando começou a reinar e reinou onze anos em Jerusalém, e ele fez o que era mau aos olhos do Senhor seu Deus ”, etc.

 

O grau de Super Excelente Mestre é um dos melhores, mais impressionantes e belos graus. É muito esclarecedor e relevante para a vida diária. Em uma exibição de eventos emocionantes, personagens bíblicos ganham vida exemplificando este evento histórico. Aqui Nabucodonosor governa novamente, Zedequias prova os resultados de sua vida perversa e Ezequiel e Jeremias profetizam as promessas do Deus Todo-Poderoso.

 

 

A Ordem da Trolha de Prata

 

A Ordem da Trolha de Prata é um grau oferecido a Três Vezes Ilustres Mestres, Ilustres Mestres Ilustres instalados ou Past Ilustres Mestres de Conselhos de Maçons Crípticos de Mestres Reais e Seletos. É baseado na história bíblica da unção de Salomão como Rei de Israel para seguir seu pai, Davi, ao trono de Israel. As cartas para Grandes Conselhos da Ordem da Trolha de Prata são emitidas pelo Grande Conselho da Carolina do Norte como guardião do Grau.

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